SINOPSEO Google oferece resultados de busca de acordo com
as preferências de cada usuário; o Facebook oculta
atualizações de amigos com quem interagimos pouco;
a Amazon expõe produtos que nos interessam quando
entramos no site. Baseada na análise de nossos cliques,
a internet está cada vez mais feita sob medida. Mas
esse reflexo de nossos desejos tem um custo: se tudo
se tornar pessoal, podemos ser impedidos de entrar
em contato com ideias que mudam o modo como
vemos o mundo e nós mesmos.
Em O filtro invisível, Eli Pariser, presidente do
conselho da MoveOn, um dos principais portais de
ativismo online, alerta para o que chama de bolha
dos filtros: a partir da navegação de cada usuário
na web, gigantes como Google, Facebook, Apple e
Microsoft criam filtros formados por algoritmos que
personalizam o resultado das buscas na internet. O autor mostra os riscos de
vivermos confinados a um universo pessoal único de
informações e explica o que
cada um de nós, assim como as empresas, pode fazer
para tornar a web mais democrática.