Alexandre Dumas, o mais célebre e criativo dos
escritores românticos, mestre do folhetim capa-e-
espada e autor de
Os três mosqueteiros e de
O conde de Monte-Cristo nos oferece nesse
livro um retrato enxuto e eletrizante de Napoleão
Bonaparte, o pequeno corso que levaria a França à
condição de império – dominando grande parte do
mundo e transformando-o geográfica, jurídica e
culturalmente.
Depois de traçar um breve panorama da situação
política da Córsega e da Europa durante a infância
de Napoleão, o autor acompanha sua épica
trajetória, da fulminante carreira militar rumo ao
generalato até o final dramático num rochedo no
meio do Atlântico. Ao longo do caminho, as
primeiras e vitoriosas campanhas, a escalada
política até a coroa de imperador, o triunfo de
Austerlitz, o fiasco na Rússia e a patética
retirada, bem como o exílio na ilha de Elba, o
assombroso retorno dos Cem Dias e Waterloo.
Inédita no Brasil, essa edição traz farto
material adicional de referência: extensas notas
históricas sobre personagens e instituições da
Revolução Francesa e do Império; quatro mapas
mostrando a “dança” das fronteiras no período
napoleônico e a desocupação de Moscou; e uma
cronologia da vida e da obra de Alexandre Dumas.
Uma breve apresentação aponta as relações entre
biógrafo e biografado. Ao final do volume
encontra-se “O testamento de Napoleão”, texto no
mínimo curioso, por suas disposições e filigranas.
Napoleão: Uma biografia
literária chega às livrarias na ocasião em
que é comemorado o bicentenário da Coroação de
Napoleão (02 de dezembro de 2004). Com descrições
primorosas, quase cinematográficas – sobressaindo-
se as cenas de batalha –, essa obra já nasceu,
naturalmente, um clássico.
“Alexandre Dumas é um desses homens que podem
ser chamados de semeadores de civilização; ele
saneia e melhora os espíritos ... ele cria a sede
de ler.”
Victor Hugo
“[Dumas] ensinou mais história ao povo que
todos os historiadores reunidos.”
Michelet
“[Em Alexandre Dumas] o amor conserva a
decência, o fanatismo é saudável, os massacres
fazem sorrir.”
Flaubert