Que tipo de filme fazia Kafka chorar? Como suas idas ao cinema influenciavam seus escritos? Que relações existem entre os filmes que assistia e as emoções que pautavam sua vida?
Em um dedicado trabalho detetivesco, o autor recolhe os indícios da paixão de Kafka pelo cinema em cartas, diários e outros escritos não-ficcionais. Comparando as anotações encontradas com anúncios da imprensa cotidiana, Zischler nos oferece a primeira interpretação da vida de Kafka como cinéfilo.
O resultado é uma visão cativante de um escritor espirituoso e apaixonado, que descobriu e usou o cinema como lugar de prazer e fuga, um meio de contato ambivalente com a vida moderna.
O livro inclui raras fotografias de cenas, cartazes, jornais e salas de cinema. Evoca de maneira mágica os primeiros tempos da nova arte e oferece detalhes esclarecedores sobre Kafka como ser humano, compondo uma visão do mundo culto europeu do início do século XX.
“Um projeto lindo e doido que faz com que o leitor salte e rodopie dentro de uma das mentes mais originais do século XX. O livro de Zischler é uma pedra preciosa.”
Paul Auster
“Uma vigorosa perspectiva sobre a vida de Kafka... um olhar acurado sobre uma era deslumbrante da história do cinema. Particularmente interessante para estudiosos e aficcionados do cinema.”
Library Journal
“O trabalho detetivesco de Zischler é impressionante ... É sedutora a idéia de que o cinema constituía um lugar em que Kafka podia se abandonar à volúpia de solidão inconsciente, como também encantador é pensar que ele encontrava no cinema um bem merecido descanso de seus pesadelos imaginários.”
The New Yorker