SINOPSEO que é a histeria? Através de uma análise minuciosa sobre o que em Freud e Lacan pode servir de orientação na busca de uma resposta a esta pergunta, Millot propõe uma via distinta de abordagem que não se restringe à consideração das dificuldades do analisando às voltas com o dado estrutural da castração, cenário ao qual se resumem os estudos clínicos da histeria. embora não se esquive do ponto de vista clínico, este texto desemboca numa perspectiva em que a histeria desempenha um papel de memorial do que os tempos modernos tenderiam a excluir. cabe aos analistas decidir entre uma prática restrita aos limites do consultório e o dever de transmitir uma palavra que diga respeito ao próprio questionamento que a humanidade faz do seu destino.